Pé Diabético

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 6,9% da população brasileira convive com o diagnóstico de diabetes mellitus. Se não for tratada ou controlada de forma adequada, pode resultar no pé diabético, uma complicação bastante comum que se caracteriza por uma série de alterações neurológicas e circulatórias nos pés, tento como resultado o surgimento de úlceras.

O aumento crônico da glicose na circulação sanguínea pode levar a redução da circulação de sangue na periferia e alterações nervosas que resultam em deformidades ósseas, alterações musculares e redução da sensibilidade dos pés. Com essas alterações podem ocorrer ferimentos por pressão ou pequenos traumas sem que o paciente perceba, favorecendo o desenvolvimento de infecções e agravamentos.

Um mal controle do diabetes associado a pele ressecada com rachaduras, micose, calos, unhas cortadas de forma inadequada, calçados ou meias inapropriados podem ser fatores de risco, portanto, alguns cuidados são fundamentais para a prevenção do problema:

🔹 Autoexame

🔹 Calçados adequados e meias sem costura, brancas e de algodão

🔹 Manter a região higienizada e seca

🔹 Tratamento precoce de possíveis lesões

🔹 Controle da hiperglicemia

Ao contrário do que muitos pensam, não são todas as situações em que é necessária a amputação do membro. Existem tratamentos que variam conforme o grau de infecção – Quando as lesões não estão infeccionadas, apenas a limpeza e curativos são essenciais, caso contrário, é necessário o uso de antibióticos. Já em situações mais graves, pode ser indicado intervenções cirúrgicas para a retirada de tecidos necrosados e infectados que dificultam a cicatrização.

Então, não se esqueça, além dos cuidados básicos, controlar e tratar o diabetes, e manter o acompanhamento médico regular, ajudam no diagnóstico precoce e no tratamento personalizado.

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